Teus olhos refletem do retrovisor
Lançando-me olhares...
Que meus olhos covardemente desviavam
Enquanto usava o espelho para se maquiar
Desejava tanto poder me despedir,
Desejava uma palavra para repor
O som ao silêncio
As palavras deram um nó ao sair da garganta...
Silêncio embalou minha fuga do teus olhares
Teus olhos induzem meu olhar, afanavam-me!
Não consigo fugir a eles, eu era alvo fácil
Tentava mas não me concentrava a paisagem ao meu redor
... Meus olhos desesperados, buscavam a fuga.
Eu não havia lhe dito nada, nada de mim saia
Por todo o caminho... Retrovisor, teus olhos...
Meus olhos e suas fugas... Lhe disseram tudo
(Thalles Nathan) 17/08/12
sábado, 6 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Dengos de minutas
Réstia de sol...
Fitava indulgente teus passos bambos
Esperando teus beijos na cama,
Aguardava manso, quase que em bemol
Escrevi a vapor,
Manchando o espelho de manhã com poesia
Expondo alguns receios,
Subi a escala, amo-te um tom maior
Ouço teu soar
Timbre agudo afinado ao contraponto
Feliz dissonância.
Desafiávamos métricas e compassos sem titubear
Amor cadenciado
Outrora entrepausas; Agora em apazão
Lençol amarrotado, notas soltas...
Era hora de compor e então deitados.
Thalles Nathan 01/10/12
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