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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Borboletas de neon


Borboletas em neon...
Provando na boca o gosto das palavras, areia se abre
Os portões do inferno abrem também
Estas borboletas colorem, trazem polem que corrói minha mente.

Todas as visões vieram ver
Me vendo na areia apagando, apagado depois da onda... Onda!
São meus caos repondo lindo sonhos
Imagens enferrujada em meu sorriso amarelo de chumbo

Sento sobre estas areias com a prosa de Deus
O laranjento com meu caboclo barroco
Todos meus males de louco barrento

Não! Momento algum me ouça!
Apenas te vejo regurgitando tua alma que lhe salta  descoordenada
Alma que vomitas perdendo suas forças

Cem mil dragões e dois Serafins
Fecham os portões, trancam o resto de mim
... No meu peito...
No meu peito fumaça e metáforas

Thalles Nathan                 20/12/12

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

REALIDADES EM FORMA(S)


Alimentei-me de sombras, anestesiando meus sentidos
Com as formas que apareciam na parede
O intrépido olor de curvas obscuras a confundir-me,
Forçando-me a buscar
Respostas, as quais não tenho.
Ou deveras não tido enquanto pensei e fosse

Nada que imaginasse era o que seria na verdade
Havia algo alem do que o que se projetava contra luz

Algo desconhecido
Algo perdido junto aos meus pensamentos confusos.
excertos incertos
Certezas difusas
Realidades confusas
Estampadas junto a sombra tatuando a parede.
Meus olhos fazem dela canais
Matrizes de uma vida real
Uma vida, realmente,
artificial

Milly Almeida e Thalles Nathan                                               18/12/12