quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Buquês
Fruta de sumo pecado
Rosas cândidas, colhidas em vão...
Agora que me aceito Cravo
Não desperdiçarei minhas sementes ao chão
Neste jardim o visgo é pólen
Borboletas voam soltas ao vento
Encadearam o efeito mortal das pétalas
Tornando folhas em mortos fragmentos
Visto a farda suja e amarrotada de trapaças
Estanco meus risos mórbidos
Ao apertar meu dedo sobre os acúleos
Dedos grandes de gestos descabidos
Sorvo da vida tudo de sua seiva
Replanto em cada verso escrevinhado
No meu quintal os atos falhos são esquivas
De um mundo inteiro que eu ainda não havia notado
Thalles Nathan 08\03\12
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Sem a brasa do teus passos
Te vejo tão só olhando os cômodos vazios
Perdida no dia, quarto escuro sem luz
Ela atropela os sentimentos recentes
Os pés parecem caminhar entre brasa
Contava seu passos para o precipício
Chorou sozinha a dor de sua própria cruz
Trazia consigo amor de fúria luzente
Não se vê em nenhum canto desta casa
E ela só precisava de alguém que a fizesse sonhar..
Sem a brasa do teus passos
Só precisa de mais uma tela branca pra pintar
Sem linhas retas, sem traços...
Assim caminha, desconexa, Definindo
seu horizonte. Sem flor, nem alma, nem jardins
Colhe teus frutos amargos e ingerindo
Sorrisos, engulido junto aos maus súbitos
Só ela não sabia disso.
Bruno de Santana Cruz/ Thalles Nathan 14/01/12
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