Eu poeta, desatento perco a noção
Se são seus lábios a produzirem tal vento
... Às vezes acho que sopras amor,
Mas ainda sim, brisa é vento.
Menino levado correndo pra ver se alcança o tempo
-Pra onde vais menino?
-Colher das horas, as mesmas que não passaram por aqui
Do chão preto do vajado
Olhos buscam alento nas nuvens
E nessas nuvens, formas acrescento,
Mas inventa, o vento de fazer elas passarem...
Poeta proseando à sombra do umbuzeiro
Na esgrima dos galhos e o vento
Vó Denise gargalhava se balançando toda
Nas análises de minhas analogias
-Pra onde vais menino levado?
-Vou levando ali um quilo de poesia...
Thalles Nathan 28/10/12
Muito lindo, doce como uma brisa, vc com certeza semeia vento, sendo assim suas palavras chegaram só aonde o amor alcançar.
ResponderExcluirParabéns meu anjo!
Muito obrigado Érica
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