sábado, 20 de julho de 2013
Faróis Apagados
Como não sonhar estrelas?
Emparelhá-las no breu que assusta
Como não querer inventar outros reinos?
Buscar um décimo céu
E de lá... De lá olhar de cima pra tudo, com olhar de conquista
Como não temer o desconforto da solidão?
E assim se pegar tateando uma saída
Descobrindo em si novas navalhas,
Serrando farpas invisíveis...
Como quem se perde de vista
Se o medo atiça mais a miopia
Como folhear teus olhos, se os meus vêem cegos?
Descrever de ti a poesia amarga da vida
Corrida e perfeita vida, que se esbarra em semáforos
Queimam em metáforas, se travestem nuas...
Mas apenas são faróis apagados
Thalles Nathan 20/07/13
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