quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Buquês
Fruta de sumo pecado
Rosas cândidas, colhidas em vão...
Agora que me aceito Cravo
Não desperdiçarei minhas sementes ao chão
Neste jardim o visgo é pólen
Borboletas voam soltas ao vento
Encadearam o efeito mortal das pétalas
Tornando folhas em mortos fragmentos
Visto a farda suja e amarrotada de trapaças
Estanco meus risos mórbidos
Ao apertar meu dedo sobre os acúleos
Dedos grandes de gestos descabidos
Sorvo da vida tudo de sua seiva
Replanto em cada verso escrevinhado
No meu quintal os atos falhos são esquivas
De um mundo inteiro que eu ainda não havia notado
Thalles Nathan 08\03\12
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