Pages

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Prólogo

Amor, adjetivo do ilusório.
Crê que meu querer seja dissoluto
Absorto velejei escarcéus 
Outrora era só desejo absoluto 
Todavia seguiu caminho torto

Ardor desentoou a suntuosa fonética
Navio que tantas vezes desatracou do porto
Atracou-se em alguns outros 
Soube esperar seu retorno
Que os mares sintam o peso do meu poema
À margem do todo dissabor

Absorto, padeço do martírio. 
Vê que se me render acaba meu penar 
Amor são todos os segundos antes,
Do navio perde-se ao mar encapelado
... É só o prólogo. 

(Thalles Nathan) 12/08/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário