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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Asfalto, poeira e neon


O caboclo acordou do sonho severino 
Abandonou o costume de desperdiçar seu sono
Já não se avexa pelo afincamento demasiado do estereótipo  
Saiu do cabresto de cego peregrino
Adicionou ao calendário outonos e primavera 
E sobrevive folgadamente...

Desvincilhou-se da ilusão de dias edênicos
Pois seu próprios olhos se habituaram a produzir inundações.
Em suas veias... Asfalto poeira e neon 

Thalles Nathan 30/06/12   
    

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