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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Sem rumo


Vamos sem rumo, desafiando mais uma onda no mar
Os rumores de vento passam
Partimos por tanto, sem nenhum ajuste e sem prumo
Sei o quanto dilacera a todos nós esse tempo vagaroso
E as dores de suas mordaças
No silêncio, que se propaga no vazia da sala de espera

Nossa odisseia é para voltarmos pro trópico sertão
E depois desse destino quixotesco
Hei de enfim! No fim descansar nos braços suaves de Dulcinéia
Seguiremos então a deriva, Oh Senhores deuses dos mares!
Embarcações tragadas por suas correntezas
Velejo mar, do qual amargo pela manhã sua doce saliva

Thalles Nathan 08/11/12

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