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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Balada do mês de agosto


Vou levando o que cabe na mochila
Guarde o resto se puder que venho buscar depois
Deixo também sobre a cama certezas, 
Mentiras e uma taça amarga de um velho vinho francês.
Nada que me mude
Eu digo o que me resta, 
Sem valsa eu faço a festa mastigo migalhas de minhas sobras
Eu olhei, mas no espelho apenas refletia um reflexo passado.
Nada a clamar...
Sorrisos falsificados de um porta-retratos
Roubado da feira que nada vende
Lembre-se apenas do que te disse antes de zarpar 
Eu tenho a estrada toda a minha frente e meus pés estão dispostos a caminhá-las

Bruno de Santana Cruz e Thalles Nathan 

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