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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sol , Romeu, eternidade e Julieta


Os amantes amavam-se,
Carinhos tênues.
Mas esses amores que vendem livros
São acariciados por venenos e punhais
O tal do tom degradê
Manchando o vermelho músculo pulsante de um tom tinto rubro

Depois de uma noite inteira de amor,
... O amor ainda lhe eram asas.
Cantavam as cotovias na luz fina da manhã
Prenunciando a despedida

- O sol nasceu, partis Romeu!

Partir não queria, via-se ainda preso...
Preso nos olhos de Julieta, na preguiça lhe causavam
O envolver de seus finos braços de marfim polido
E via-se preso na vontade de conter o porvir

-Partis Romeu! Não vê que nasceu o sol?

Não sabiam eles que aquele desejo condensado
De ficarem um nos braços do outro
Era a pronuncia farpada da palavra "fim"
O que seriam dos amantes se compreendessem
Romeu romperá as cortinas da janela,
Despediu-se de Julieta
Prometendo a sua amada a serenidade do amor eterno
Que o bondoso Deus tratou de cumprir

Thalles Nathan  19/10/12


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