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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Trigésimo Sonho


















Na lua cheia crianças brincam de esconder 
Aquele resto de tempo em que ferir fazia bem
Ouvem-se ruídos, gritos e passos acelerados
Pulando de estrelas em estrelas, rebuscando imensas memórias
Gotas de chuva que ardem na pele seca
Tão seca quanto os olhos de quem desaprendeu a chorar
Gotas de chuva... que dobram telhados

Lua cheia encandeia o caminho de outrora 
Brilha a essência que nunca morre
Repouso de onde alcança a falta de tudo que almejo
Tropeço em um brilho e outro de luz
Perco-me entre estrelas cadentes
Brilhante como seus olhos
Acolho-me na escuridão de sua ausência
Começo a duvidar de minha existência

Então, abrem-se as cortinas... Raios ardem os olhos
Brinda o sol; tarde recomeço 
Companheiros de infância partem!  
Agora acredito; as fadas ressurgem...


Breno Cruz; Paloma Yara; Thalles Nathan. 

4 comentários:

  1. éé.. só vejo neguinho filosofando, fazendo poesias... IAIAIAIA .. só tenho amigo artista! :)

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  2. Venha para o Nosso mundo Filosofar com a gente ^^

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  3. Muito boa mesmo!!!
    Parabéns Thalles, Paloma e Breno!!!
    Gostei muito dessa!!

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